sábado, 16 de junho de 2012

FERNANDO DE AZEVEDO E EDUCAÇÃO


FERNANDO DE AZEVEDO E EDUCAÇÃO

BROTTO, Elaine Cristina
SIMON, Elisangela
ROBERTO, Marcos
SAUER, Salete

RESUMO: Uma análise sociológica sobre Fernando de Azevedo na  educação brasileira, suas falas e contribuições que ficaram para dar continuidade na história da evolução da educação.Suas idéias de reconstrução   

PALAVRAS- CHAVE: educador; sociólogo; mudança social: biblioteca pedagógica; fundador; diretor; prêmios; humanismo.

INTRODUÇÃO
Fernando de Azevedo nasceu em Minas Gerais em 1894 e faleceu em São Paulo em 1974, morou em diversos estados brasileiros, e mesmo sendo formado em direito, jamais advogou, dedicando boa parte de sua vida à docência e ao estudo sobre a educação. Esteve adiante da maioria dos educadores de seu tempo, levantando as bandeiras históricas da burguesia progressista e liberal.
Ao pensar num projeto de reconstrução nacional, viu na democratização da educação um meio eficaz de conquistar tal fim e para tanto, as transformações seriam de dois níveis. Uma interna, no próprio sistema educacional que deveria valorizar a ligação da escola com o meio social e a outra se daria no sistema econômico, onde está a base do planejamento social.
Ao pensar na possibilidade da educação como fator de transformação, suas idéias conduzem a questões importantes, como a questão dos vínculos entre educação e sociedade, a correlação entre o velho humanismo e a pedagogia clássica. Abandonou o tabu do humanismo clássico, substituindo-o pelo neo-humanismo, que visava preparar o homem a dar uma contribuição social eficaz e transformadora da sociedade. Tem em si, a visão otimista do século XIX, achando que o conhecimento científico levaria a uma mudança.
Intelectual de uma época em transição, seu pensamento reflete a ambigüidade de nossa realidade em mudança – industrialização, revolução de 30, estabelecimento do Estado Novo, entre outros.
Sua produção intelectual mais importante situa-se entre 1926 e meados da década de 60 e essa época compreendia as grandes idéias sobre educação, da marcha para oeste, do esforço pela territorialização, da visão megalópica e global da sociedade brasileira e seus problemas. E neste sentido, Fernando de Azevedo acreditava que uma revolução das mentalidades, que se daria por meio da educação, seria o passo fundamental para as mudanças das estruturas sociais.

CARACTERIZAÇÃO DE UMA CONSCIÊNCIA
As idéias educacionais de Fernando de Azevedo estão profundamente ligadas às preocupações de ordem ética e política que sempre nortearam seu pensamento. Nessas idéias estava incluído o pressuposto de que a transformação da educação brasileira traria reflexos positivos sobre a estrutura da sociedade brasileira como um todo. Dizia que sã educação do cidadão é condição para a saúde do Estado.
Procura equacionar a oposição indivíduo e sociedade na formação da personalidade humana e fazendo referência aos estudos de Immanuel Kant, julga estar na consciência coletiva e no princípio da justiça o meio fundamental de realizar as mudanças almejadas. 
Para ele “a escola organizada em regime de vida e trabalho comum não deve tender a sacrificar ou escravizar o indivíduo à comunidade, nem prescindir os valores morais, na formação da personalidade humana” (PENNA, M. L., 1987).
Neste sentido, “só redundará em proveito da sociedade o individuo cuja personalidade atingir o máximo de desenvolvimento, e, portanto, de eficiência dentro das aptidões naturais” (PENNA, M. L., 1987).
A educação contém em si inúmeras possibilidades. Uma delas é de conduzir o indivíduo através do exercício da razão, pelo caminho da ética e a outra seria a de considerar que o espírito crítico é a via real que busca soluções para as questões do mundo.
Percebe-se claramente que a idéia da moral para a educação é um dos conceitos fundamentais deste autor e que ele acredita que a formação da personalidade moral e do sentido social seriam as duas finalidades essenciais do processo pedagógico.

2. O PROJETO AZEVEDIANO DE RECONSTRUÇÃO DA SOCIEDADE POR MEIO DA EDUCAÇÃO
O surgimento de uma consciência educacional emergiu de uma geração vítima, ela própria, das falhas do meio social e do sistema educacional que se formou. Essa consciência não eclodiu de repente, mas já estava em formação desde os anos 20.
Neste contexto, duas idéias vetores parecem constituir o cerne da reforma educacional realizada por Azevedo em 1928 quando este ocupava o cargo de diretor de instrução pública no Distrito Federal, como também no Manifesto dos Pioneiros, redigido por ele.
1 – A necessidade de uma mudança nas mentalidades;
2 – A constatação de que o problema da educação é de ordem filosófica e política.
A transformação das mentalidades estaria vinculada ao ideal de um novo humanismo e à possibilidade de se fazer da escola um elemento ativo e dinâmico da sociedade. Além disso, deveria-se abandonar uma concepção social vencida da escola sem sentido, produtora e reprodutora do status quo.
Fernando de Azevedo concorda com Antônio Gramsci, em relação às críticas que faz à escola tradicional, “instalada para uma concepção burguesa que mantém o indivíduo na sua autonomia isolada e estéril, resultante do individualismo libertário”. Critica ainda, toda cultura verbal, que estaria demais afastada do concreto, cheia de retórica e poesia, demais desdenhosa das realidades humanas e sem contrapeso científico.
O que o autor almeja, é nada menos que uma “Revolução Educacional” com a participação do povo, até então, alijado do processo educativo.




3. EDUCAÇÃO E POLÍTICA
A contribuição original de Fernando de Azevedo não está apenas em ter incorporado ao seu pensamento os ideais da Escola Nova, mas por colocado como finalidade primordial no sistema educacional a concepção de vida. A educação deve ser uma reação categórica contra a velha estrutura, artificial e verbalista.
A constituição de 1934 incorporou pontos fundamentais das reivindicações católicas, como o ensino religioso e também algumas aspirações mínimas da escolanovista. Porém, depois dessas iniciativas, pareceu declinar, no Brasil, a campanha de renovação escolar que se vinha desenvolvendo com uma crescente intensidade por mais de dez anos.
A educação é um problema político, pois exige uma mudança de mentalidade que teria como conseqüência a mudança na estrutura da sociedade como um todo. Além de Azevedo entender a educação como um problema político, ele também traz uma concepção Escola de Trabalho, na qual apresenta a função da escola como eminentemente social no sentido de preparar para a vida, na qual o trabalho tem papel fundamental. Assim, a idéia de Azevedo era uma educação profissional que visasse dotar os alunos de capacidade técnica e incentivar a prática através de um ofício. A revolução industrial na década de 20 e 30 trazia a tona essa necessidade, ou seja, a urgente preparação de técnicos de todos os níveis até operários qualificados.
Outra concepção que o autor nos traz é sobre a Escola-Comunidade, na qual ele destaca mais uma vez a importância da formação do indivíduo que deveria atingir o nível máximo de desenvolvimento. Segundo ele, a escola não deveria apenas preparar para o trabalho, mas também para a convivência em sociedade e para a solidariedade, que segundo o autor é “a primeira entre as virtudes do cidadão de uma democracia livre”.
Bastante inovadora na época, essa concepção não foi colocada em prática devido ao aparelho burocrática escolar e também por considerarem a educação como mero problema técnico. Mas para que toda essa mudança de fato ocorresse, seria necessário, segundo Azevedo uma formação de elites. Essa concepção está presente em todo seu pensamento e ele se refere às elites como sendo a elite intelectual formada pelas universidades. Estas seriam responsáveis por formar os demais indivíduos, dando a eles uma concepção crítica de sociedade, necessária para a mudança tão almejada.
Porém, dentro deste contexto de elites definido por Azevedo, percebe-se uma contradição. Conforme seus conceitos, era necessária uma revolução na base socioeconômica da sociedade que viria das massas, mas que seria encabeçada pelas elites. Ou seja, não há no pensamento de Fernando de Azevedo uma idealização do povo, pois o considera carente de educação e cultura, há por outro lado, ênfase na importância e necessidade de uma elite intelectual, que deveria ter como objetivo o progresso histórico, os interesses coletivos e o desenvolvimento das forças produtivas.
Para finalizar, Azevedo apresenta o caminho que levaria à transformação na sociedade por meio da educação, como ele almejava. Para tanto, ele passa a analisar o papel das escolas e das universidades e afirma que a sociedade reflete-se nas instituições e entre elas, na escola, fator de unidade e estabilidade. Por isso a escola torna-se presa fácil para as classes conservadoras, interessadas na manutenção de um tipo de educação, que constitui-se num dos meios mais eficazes de conseguir a continuidade.
Afirma ainda, que os que dela (escola) saem, não saem preparados pra vida, mas com uma bagagem inútil de conhecimentos obsoletos, que de muito pouco lhe servirão, certamente os mais atingidos por este modelo são os desfavorecidos economicamente. Há uma defasagem cultural entre a escola e o mundo, entre a rotina pedagógica e as transformações por que passa a sociedade.
Assim, o grande papel da escola não é se adaptar ao meio, mas premonir e de fortificar-se contra ele, de preparar homens que sejam capazes de reagir contra ele e modificá-lo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto sobre o pensamento de Fernando de Azevedo, percebe-se que sua grande contribuição para a pedagogia, foi chamar a atenção para o papel da educação para os indivíduos e para a sociedade.
Seu objetivo maior era consolidar uma educação que tivesse um caráter transformador da realidade social. Que mudasse a mentalidade dos indivíduos, que os tornasse seres críticos e os capacitasse para a mudança que afetaria a sociedade tanto economicamente quanto socialmente.
Para tanto sugere que a escola deveria ajustar seus conceitos às realidades do mundo e trazer para dentro da sala de aula conteúdos que “preparassem os indivíduos para a vida”, o que não ocorre no contexto pedagógico atual.
Na atualidade, os conceitos de Fernando de Azevedo não estão sendo postos em prática, pois a grade pedagógica compreende conteúdos, muitas vezes, “engessados”, onde a estrutura como um todo e até mesmo o professor não tem tempo hábil de além de passar os conteúdos curriculares, desenvolver no aluno o senso crítico e prepará-los para a vida, como pretendia o autor.
Talvez alguns passos estejam sendo dados neste sentido, como por exemplo, a introdução da sociologia e da filosofia na grade curricular do ensino médio. São duas disciplinas cujo objetivo maior é justamente trazer à tona e discutir os problemas sociais, econômicos, políticos e estruturais da sociedade, instigando o aluno a pensar criticamente e a se posicionar dentro do contexto.
Outro ponto que talvez contribua para a introdução do pensamento de Azevedo no contexto educacional é a junção das grandes áreas (ciências humanas, ciências da natureza...), de modo a gerar uma interdisciplinaridade, abrindo espaço para a discussão de outros conteúdos, não apenas os propostos pelo currículo tradicional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PENNA, Maria Luiza. Fernando de Azevedo: educação e transformação. São Paulo: Editora Perspectiva, 1987.

REPENSANDO A AVALIAÇÃO: AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM


RESUMO

O presente artigo tem como objetivo estudar e adquirir maiores esclarecimentos sobre a questão da Avaliação da Aprendizagem e, ao mesmo tempo, propor aos educadores, novas perspectivas para a avaliação. Para tanto, buscamos em autores diversos, propostas e sugestões sobre como proceder para que a avaliação não seja considerada um fim, mas um meio pelo qual o educador possa avaliar o educando e seu próprio desempenho, procurando compreender o progresso cognitivo do educando e sua real produção, num processo que deverá ser contínuo e progressivo proporcionando aprendizagens significativas. Chegamos a conclusão que os educadores devem refletir sobre suas práticas e buscar não só a problemática que envolve a avaliação de aprendizagem, mas também ações que promovam mudanças mesmo que gradativas, até que possamos, um dia, atingir o ideal. Neste estudo de caráter teórico, o objetivo foi estudar as diferentes linhas de pensamentos sobre a Avaliação do Rendimento Escolar e, ao mesmo tempo, ampliar conhecimentos sobre este assunto, a nosso ver, tão polêmico e tão mal assimilado por alguns educadores. Ir além da visão tradicional, a qual focaliza o controle externo do educando mediante notas ou conceitos.

Palavras-chave: Avaliação da Aprendizagem; Aprendizagem Significativa; Formação do educador.

Acadêmicas: Elisangela Simon, Luana......., Mirelle Fernanda Martins, Patrícia........ , Sidnéia Ferreira dos Santos.  Faculdade Sul Brasil – FASUL1
Docente Faculdade Sul Brasil – FASUL






INTRODUÇÃO
 

Para grande maioria das pessoas que passam ou passaram por uma escola, estes termos: sabatina, exame, teste, simulado e avaliação, têm uma conotação negativa. Isso se deve sem dúvida as experiências negativas em relação à avaliação. Vejamos um texto sobre um dia de prova

O professor de geografia entra na sala e anuncia - Hoje é dia de prova. Vê-se a ansiedade em todos os rostos. Com afobação, cada um pega uma folha de papel. Durante o ditado das questões, escutam-se gritos de alegria ou desolação. Depois alguns se põem imediatamente ao trabalho e escrevem sem parar. Outros, ao contrário, têm um ar pensativo e olham o teto acreditando lá encontrar inspiração. Alguns chupam o lápis, fixando o olhar sobre as folhas que continuam brancas, às vezes lhes vem de repente uma idéia por sua vez eles se põem a trabalhar. Alguns com as mãos sobre a testa refletem profundamente. O professor pede os trabalhos, porque é hora de devolver. Os alunos cuja as folhas ficaram quase brancas tentam nos últimos momentos que restam, acrescentar alguma coisa. E, com tristeza, os retardatários devolvem suas folhas. O último pensamento que têm em relação à prova é a nota. Aqueles que foram bem sucedidos a esperam com impaciência e os outros, com temor. (PILETTI, 1984, p.192)
Percebe-se um clima de insegurança, ansiedade e medo gerado pela avaliação. É necessário que os educadores reflitam sobre suas práticas avaliativas, no intuito de esclarecer e abrir novos horizontes para avaliação escolar, considerando o desenvolvimento integral e individual de cada aluno.


MATERIAIS E MÉTODOS
 

Neste capítulo será apresentado o caminho percorrido para responder ao problema de pesquisa ou testar as hipóteses levantadas.
Cabe ao pesquisador, dependendo do tipo de pesquisa desenvolvida, apresentar a população ou amostra investigada, os instrumentos utilizados (entrevista, questionário, observação, formulários, equipamentos) e os procedimentos adotados na coleta de dados. Além disso, deve indicar de que forma analisou os dados obtidos em sua pesquisa.

RESULTADOS
.
. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacional (PCNs) 1997.       
A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Acontece contínua e sistematicamente por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno. Possibilita conhecer o quanto dele se aproxima ou não da expectativa de aprendizagem que o professor tem em determinados momentos da escolaridade, em função da intervenção pedagógica realizada. Portanto, a avaliação das aprendizagens só pode acontecer se forem relacionadas com as oportunidades oferecidas, adequando as situações didáticas propostas aos conhecimentos prévios dos educandos e aos desafios ao serem enfrentados.
Sendo assim, a avaliação deve adequar - se á natureza da aprendizagem, considerando não só os resultados, mas também o processo. Por isso é fundamental acompanhar as tentativas realizadas pelo aluno, sua interação com os outros alunos, recursos e estratégias utilizados.
Segundo Bassedas 1999, a finalidade básica da avaliação é que sirva para intervir, tomar decisões educativas, para observar a evolução e o progresso da criança e para planejar se é preciso intervir ou modificar determinadas situações, relações ou atividades na aula.
O mais importante não é emitir um juízo, determinar uma situação, mas propor hipóteses contrastá-las com outras pessoas adultas que se relacionam com a criança, comprová-las e modifica-las quando se considerar que não correspondem a evolução da criança.
Quando avaliamos não o fazemos somente em relação á evolução da criança, mas também ao nosso programa e a nossa intervenção educativa. Desse ponto de vista verificamos que a avaliação serve para valorizar o que acontece quando colocamos em prática o programa e planejamos previamente e para verificar se é preciso modificar ou não determinadas atuações. Nesse caso, a avaliação esta sendo utilizada para recolher informações que ajudam a melhorar as propostas que fizemos em aula.
Devemos entender a avaliação como uma tarefa didática necessária e permanente na ação educativa, acompanhando passo a passo o ensino aprendizado. Comparar os resultados obtidos com os objetivos propostos, a fim de constatar evoluções, dificuldades e reorientando o nosso trabalho. A avaliação deve ser usada em prol do aluno e também para auxiliar o trabalho do educador, com função diagnóstica, mediadora, significativa e acompanhamento do desenvolvimento do aluno.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM  - AVALIAÇÃOTRADICIONAL

A avaliação tradicional baseia-se em uma concepção rígida do desenvolvimento humano e da aprendizagem na instituição escolar, ou seja, o processo é de inteira responsabilidade do adulto educador, separando os eleitos dos não eleitos. Assim sendo, essa pratica exclui uma parte dos alunos e admite, como aceitos, uma outra, manifestando-se pois, como uma pratica seletiva.
Segundo SAUL a avaliação da aprendizagem, definida como uma das dimensões do papel do professor transformou-se numa verdadeira ‘arma’, e um instrumento de controle que tudo pode. Através do uso exacerbado do poder, o professor mantém o silencio, a ‘disciplina’ do aluno (...)
A avaliação tradicional está mais articulada com a reprovação do que com a aprovação, pois os educadores usavam a avaliação como meio de castigo para seus educandos, impondo sua autoridade, e isto com certeza, não tem nada a ver com uma efetiva avaliação da aprendizagem
A avaliação do rendimento escolar é utilizada como instrumento de controle disciplinar, de discriminação do aluno, de controle de sistema de classe social, de forma ameaçadora. Pressupondo uma homogeneidade a clientela escolar, ela propõe igualdade de condições a classes heterogêneas, com o contexto de vida diferente, desconsiderando o ritmo de aprendizagem própria de cada aluno. Com isso crava o destino do aluno, decide trajetórias de  vida baseada em reprovação e aprovação(...) (SOUZA, 1194 p.129)
Para GANDIN e GANDIN, a avaliação é conseqüência do tipo de ensino que se faz, e passou a limitar-se dentro das seguintes características: centrou-se no aluno individualmente, como única realidade a ser avaliada, burocratizou-se em notas ou conceitos, perdendo a vida, a esperança, limitou-se a conteúdos preestabelicidos, muitas vezes sem sentido, levou os alunos a se interessarem acima de tudo pela nota, a usarem todos os esquemas para ‘passar’ de ano, envenenou as relações professor-aluno e aluno-aluno, glorificou a memorização como se ela fosse mais importante do que a observação, a duvida, a elaboração de hipóteses, a controvérsia, análise, a síntese, o espírito critico, a participação, levou o professor a confundir o que se faz – transmissão de algumas formulas prontas – com que pensa que faz – ajudar as pessoas a crescerem, a saberem, a se conscientizarem, a terem a sua identidade.

AVALIAÇAO CONSTRUTIVISTA
Nas ultimas décadas a aplicação das idéias e princípios do construtivismo despertaram muito interesse de educadores e estudiosos e ainda continua despertando principalmente quando se refere avaliação em contextos construtivistas.
O professor é um educador. Educação é um ato essencialmente humano. O homem, porem, é um ser limitado, precisa do outro para viver, para se realizar, para construir um ‘mundo melhor ‘, e esse ‘mundo melhor ‘ esta condicionado aos valores da sociedade que o homem construiu ou reconstrói permanentemente. (SANT’ANNA, 1995 p.23)
Nessa visão podemos definir avaliação da aprendizagem como um ato amoroso, no sentido de que a avaliação, por si é um ato acolhedor, integrativo e inclusivo. O professor tem claro que educar é fazer a historia do aluno, dirigindo e direcionando-o rumo aos seus anseios.
Para PIAGET, não há operação sem cooperação, o que indica a importância da participação dos colegas e do professor como problematizador.
Podemos afirmar, então que para avaliar dentro de um contexto construtivista, é preciso entender que aprendizagem se constrói individualmente, ou seja, com um sujeito concebe e interpreta a sua própria realidade, neste sentido a avaliação deve recair sobre o processo de construção de conhecimento e não sobre o resultado final obtido.
A avaliação deve voltar-se para o que estava acontecendo antes, o que está acontecendo agora e o que poderá acontecer depois com o educando, a medida que ele está a serviço de uma formação construtivista que olha para o ser humano como um ser em construção permanente.

AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA
Existe atualmente, uma grande necessidade em rever a pratica da avaliação educacional. Tal constatação requer uma nova postura em avaliação, precisa que o educador torne o ato de avaliar, num processo continuo e prazeroso e acima de tudo que a avaliação se constitua num diagnostico da aprendizagem. A avaliação, como um ato diagnostico, tem por objetivo a inclusão e não exclusão, a inclusão e não a seleção. O diagnostico tem por objetivo aquilatar coisas, atos, situações, pessoas, tendo em vista tomar decisões no sentido de criar condições para a obtenção de uma maior satisfação daquilo que se esteja buscando ou construindo.
Esse tipo de avaliação oferece ao professor a oportunidades de verificar continuamente, se as atividades, métodos, procedimentos, discursos e técnicas que ele utiliza estão possibilitando ao aluno alcançar os objetivos propostos. Assim comparando os resultados obtidos, com a sondagem inicial, constatará o que o aluno se apropriou e qual a sua possibilidade para um trabalho futuro.
Devemos ter a compreensão que a avaliação auxilia a aprendizagem, e uma vez que fizermos bem a avaliação estaremos atentos as necessidades dos educandos e com certeza poderemos ficar na espera de seu crescimento.

AVALIAÇÃO MEDIADORA
Essa avaliação é chamada de mediadora porque serve de parâmetro para quem ensina e quem aprende. É uma relação dialógica na construção do conhecimento. Ela deve corresponder mais a uma auto-analise, do que como um instrumento de reforço ou de um controle de comportamento. Dessa forma, a avaliação deve estar a serviço do aprendiz, como uma ferramenta de auxilio, tanto para o aluno, quanto para o professor, apontando o momento em que esta deve sair em auxilio do primeiro, mostrando-lhe suas falhas, para que reflita sobre as mesmas. A avaliação assim entendida, também será indicativa da forma de intervenção do professor ao abordar o aluno
Sendo assim esta avaliação exige a observação individual de cada aluno. Através dela o professor deve avaliar o aluno na sua potencialidade, na sua construção do conhecimento e fazendo com que esse aluno se aproprie do conhecimento. 
O que é essencial nesta avaliação é prestar muita atenção nos educandos, conhecê-los bem, entender suas falas e argumentos, desafiá-los para a busca de alternativas para uma ação educativa voltada a autonomia moral e intelectual. É fundamental também a reorganização do saber, a promoção interativa da afetividade e a investigação de novas estratégias.
Há necessidade que ocorram muitas mudanças, para que a avaliação construtivista mediadora se processe de forma desejável e cumpra seu papel. Uma das mudanças seria encarar o educando como um sujeito de sua historia, do seu próprio desenvolvimento e aprendizagem, seria preciso entender que ele é um ser autônomo dotado de criatividade, portanto um ser critico e participativo.
A melhor forma de entendermos a avaliação mediadora é colocá-la em pratica, pois a fundamentação dessa avaliação está na organização/reorganização dos conhecimentos e na passagem da ação para a conceituação.

AVALIAÇÃO DIALOGICA
A avaliação dialógica permite identificar as respostas verdadeiras das não verdadeiras, cabe ao educador saber habituar e oportunizar seus alunos e responder espontaneamente, deixando os pensamentos se  manifestarem de forma clara e precisa, contribuindo para a verdadeira construção do conhecimento.

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
 


NOVAS POSSIBILIDADES PARA A AVALIAÇÃO

O educador que está  constantemente buscando aperfeiçoar a sua ação educativa tem no processo de avaliação, um valioso recurso não só para perceber melhor a si mesmo, como também avaliar que efeitos a sua forma de atuar vem exercendo sobre os educandos.
Observar e avaliar a nossa própria forma de atuar, estar atento ao comportamento do educando, a sua forma de pensar, ouvir seus interesses e atuar positivamente para que superem as próprias dificuldades, todos estes aspectos juntos, tem muito a ver com o processo de avaliação e com a educação de qualidade.
Mas será que só o fato de estarmos preocupados, com a nossa pratica pedagógica e avaliativa é suficiente para que aconteça alguma mudança? Sabemos que a tomada de consciência seria o passo inicial, mas é preciso por em pratica e não ter medo de enfrentar os desafios que virão pela frente. Quando o educador passa a compreender a importância de seu trabalho individual e se conscientiza que o primeiro passo é e deve ser dele, a dimensão transformadora de sua ação passa a sustentar a sua pratica, levando a comunidade educativa em que esta inserida, também a ser instigado a promover mudanças coletivamente.

ALTERAR A METODOLOGIA DE TRBALHO EM SALA DE AULA
O professor tem em suas mãos, a oportunidade de transformar o seu espaço educativo, em sala de aula, num lugar agradável de construção de conhecimentos, pois é realizando um trabalho participativo entre professor e aluno, que encontraremos respostas para os problemas de aprendizagem e indisciplina na sala de aula.
O educador deve rever sua pratica pedagógica, pois a origem de muitos problemas de sala de aula encontra-se aqui. Deve procurar desenvolver um conteúdo mais significativo e uma metodologia mais participativa, de tal forma que diminua a necessidade de recorrer a nota como instrumento de coerção.(VASCONCELOS, 1994  p. 55).
Precisamos manter uma constante vigilância sobre cada aspecto de nossa pratica docente, para que essa pratica não chegue a uma estagnação. Não podemos estabelecer um marco de referencias e tomá-lo como terminado, pois o processo ensino-aprendizado é continuo e necessita de uma busca constante de novas possibilidades para tornar o ensino mais atraente para os alunos.

DIMINUIR A ÊNFASE NA AVALIAÇÃO
A avaliação apresenta-se como atividade associada à experiência cotidiana do ser humano. Frequentemente nos deparamos analisando e julgando a nossa atuação e a dos nossos semelhantes, os fatos do nosso ambiente e as situações nas quais participamos. Por que então a avaliação dentro do sistema educacional precisa ser sistematizada e ter dia e hora marcada para acontecer?
Avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de auxílio do processo ensino-aprendizagem. A avaliação que importa é aquela feita no processo, quando o professor pode estar acompanhado a construção do conhecimento pelo educando;verificando os vários estágios do desenvolvimento dos alunos e não julgando-os apenas num determinado momento.
Para VASCONCELLOS, fazer a avaliação não no cotidiano do trabalho em sala de aula, mas em momentos especiais, causou e causa sérios problemas para a educação escolar. Segundo ele, , a uma profunda desvinculação da avaliação com o processo educacional, gerando com isso não só nos alunos, mas a toda população uma exagerada ênfase e conseqüentemente uma distorção no sentido da avaliação.
Porém, VASCONCELLOS, evidencia que não se trata de acabar com a avaliação, porque no seu verdadeiro sentido, a avaliação sempre fará parte do processo de ensino-aprendizagem, pois os professor não poderá propiciar uma aprendizagem a menos que esteja constantemente avaliando as condições do processo de construção do conhecimento, para que possa dar continuidade ao seu trabalho.
            O autor nos propõe que devemos iniciar nossos mudanças partindo das séries iniciais, levando em conta que na Educação infantil a avaliação se processa basicamente pela observação e acompanhamento do processo de desenvolvimento da criança, então por que nas séries subseqüentes precisa ter provas com horário e data marcada?
            E quando já se convive com a realidade presente no sistema educacional, VASCONCELLOS, sugere processas mudanças em dois níveis:
- Séries Iniciais – a implantação deve ser gradativa, iniciando por exemplo, num ano, na 1° série do Ensino Fundamental e no ano seguinte, a escola iria implantando de acordo com sua realidade, mas garantindo a transformação da prática avaliativa;

- Séries Mais Adiantadas – geralmente se encontra maiores resistências, em razão do problema já estar mais enraizado nos padrões tradicionais, dificultando a ação, mas isso, não deve nos impedir de tentar novas possibilidades, o que o autor sugere, é que a diminuição da ênfase na avaliação seja paulatinamente.
            O professor deve aproveitar a oportunidade da introdução de novas práticas para abrir debates, fazer reflexões com os alunos sobre suas experiências com a avaliação e sobre a necessidade de mudança. É importante que a discussão seja em cima de práticas concretas, para não ficar somente no discurso.

ALTERAR A POSTURA DIANTE DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO

            A avaliação deve servir para o professor o que da sua mensagem foi passado, se foi atingido seu objetivo de transmitir idéias na construção do conhecimento do aluno e não para classificá-lo de acordo com os resultados obtidos nas avaliações. O que adianta o professor dizer aos alunos: você tirou 100, “meus parabéns”, agora, você tirou 40 e precisa estudar mais. A avaliação, neste caso, não é um processo de transformação da prática pedagógica, mas sim uma forma de limitar a avaliação em servir de classificação de objetos.
            A avaliação, segundo VASCONCELLOS,  deve servir de reflexão para novas alternativas de superação dos problemas, para ele a avalaição deve ter efeito prático de mudar a forma de trabalho tanto do professor, quanto do aluno, quanto a escola:
Professor - Organizar recuperações de conteúdos, não da nota; retomar assuntos; explicar de outra maneira; mudar a forma de organizar o trabalho em sala de aula; dar atenção especial aos alunos que tem maior dificuldade, etc.
Aluno – Empenhar-se mais; dar mais atenção a matéria quew tenha dificuldade; rever esquema de participação em sala de aula; rever métodos de estudo; etc.
Escola – Dar mais condições de estudo; espaço para recuperação; revisão de currículo; integração entre professores, etc.
            Outro fato importante, citado por VASCONCELLOS, para alterar a postura diante dos resultados da avaliação é a Importância do Erro na construção do conhecimento. Segundo ele, a valorização exclusiva da resposta certa, nega todo o processo de construção do conhecimento, um caminho em que o educando está tentando e não está tendo resultado adequado. É neste momento que o educador deve interferir para reorientar o educando a construir seu conhecimento.
            Outro problema que os educadores devem evitar, segundo VASCONCELLOS, é as Profecias Auto- Realizantes, que consiste em rotular os alunos bons e maus, mesmo antes de conhecer e trabalhar com estes alunos.
            Os conselhos de classe, podem se tornar importantes estratégias na busca de alternativas para superar os problemas pedagógicos, desde que observados alguns critérios citados por VASCONCELLOS:
- Devem ser feitos durante o ano e não no final, quando pouca coisa pode ser modificada;
- Devem contra, na medida do possível, com a participação de toda a comunidade educativa, para que se tenha a oportunidade de uma visão de conjunto;
- O enfoque principal deve ser o processo educativo e não as “notas”;
- Decisões sobre providências devem ser tomadas, registradas e avaliadas no conselho seguinte, de modo a se fazer história;
Outro aspecto relevante é a “famosa Recuperação de Estudos” que apesar de apontar uma grande solução para o problema de aprendizagem, não passam de propostas que não saem do papel.
VASCONCELLOS ainda nos alerta quanto à questão da Reprovação, dizendo que esta não deveria ser surpresa pra ninguém, pois deve-se fazer o possível e o impossível para evitar esse processo, mas quando não sobrar mais nenhuma alternativa, que pelo menos seu processo de definição seja democratizado.

A reprovação deve ser um recurso extremo, deve ser estudado caso a caso, no momento que mais se adequar a cada aluno. Quer a decisão seja reprovar  um aluno com dificuldades, esta deve sempre ser acompanhada de encaminhamentos de apoio e ajuda para garantir a qualidade da aprendizagem e o desenvolvimento das capacidades esperadas. (PCNs, 1997, p.89).

CONCIENTIZAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA
Para VASCONCELLOS, na concepção democrática de organização da escola, a participação de todos os segmentos da comunidade educativa é fundamental, pois avaliar equivale à troca sincera entre professor e aluno, entre equipe pedagógica e professores, entre pais e professores e entre escolas e sociedade.
O objetivo maior é de avançar no processo de ensino-aprendizagem, oferecer uma educação de qualidade, contribuir efetivamente na formação de pessoas críticas, capazes de assumir seus erros e lutar para vencê-los, mas para tudo isso se faz necessário redimensionar a prática da avaliação, onde todos os envolvidos tenham sua parcela de contribuição. Isso porém, não é uma tarefa fácil e o primeiro passo depende exclusivamente do educador.
Nesta perspectiva, VASCONCELLOS, nos indica alguns direcionamentos que podem nos proporcionar reflexões e contribuir na nossa busca por nvas possibilidades para a avaliação:

-“A construção de critérios comuns – O educador tem a tarefa de lutr para criar uma nova mentalidade junto aos alunos, aos colegas de trabalho e aos pais, superando o senso comum a respeito da avaliação”. (VASCONCELLOS, Concepção dialética libertadora do processo de avaliação escolar, p. 75) .
- “Aproveitamento coletivo -  A aprendizagem escolar é uma tarefa coletiva, pos isso deve-ser incentivar entre os educandos, o caráter comunitário da aprendizagem, a colaboração dos colegas é fator de crescimento mútuo, imprescindível no processo de construção do conhecimento”. (VASCONCELLOS, p.75).
 - “Trabalho com a família – Não devemos nos esquecer de fazer a conscientização dos pais, pois muitas escolas enfrentam muita resistência simplesmente porque se “esqueceram” de comunicar aos pais as mudanças de propostas e de práticas em relação à avaliação. (...) A família deve ser orientada, no sentido da avaliação, pois muitas vezes os pais são os primeiros a darem destaque à avaliação, enchendo os filhos de perguntas sobre as datas de provas, sobre a matéria que irá cair, etc.” (VASCONCELLOS, Concepção dialética libertadora do processo de avaliação escolar, p.76.)
 -  “Avaliar não só o aluno -  Uma das graves distorções na avaliação escolar é a sua aplicação restrita ao aluno; aprece que o professor, livro didático, currículo, direção, escola, estão ‘acima de qualquer suspeita’ (...). A avaliação deve levar á mudança do que tem que ser mudado, a todo nível do sistema educacional para garntir que se concretize o novo projeto social”. (VASCONCELLOS, p.78).
            Só poderá estimular a reflexão e a mudança, aquele que é capaz de pensar por si mesmo e tem a coragem de enfrentar novos desafios. Só poderá pensar por si mesmo e tem a coragem de enfrentar novos desafios. Só poderá favorecer a formação se seres críticos, aquele que assume uma atitude crítica perante seu próprio trabalho no processo de construção de conhecimento de seus educandos. Só poderá colher os frutos de uma nova experiência aquele que sabe que os erros são respostas que sinalizam novos pontos de partida.

 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 

A avaliação é parte do aprendizado. A maneira de concebê- la e a forma de aplicá –la, no entanto, modifica- se ao longo do tempo.
 Atualmente, a avaliação é percebida como um processo que acompanha permanentemente o ensino que o professor promove e o aprendizado que ocorre com cada aluno. O propósito da avaliação é detectar pontos fortes e aspectos a serem superados durante a interação professor – aluno, fornecendo informações relevantes a todos os envolvidos nesse processo. Os critérios previamente definidos orientam valores sobre o que se obteve ou está em via de ser obtido, e os caminhos a serem seguidos para que cada um dos participantes chegue ao aprendizado esperado, apoiando- se para isso no diálogo, na compreensão e autocríticas permanentes.
Para que a avaliação sirva á aprendizagem é essencial conhecer cada aluno e suas necessidades. Os instrumentos de avaliação devem contemplar as diferentes características dos estudantes. Qualquer que seja o instrumento que adote, o professor deve ter claro se ele é relevante para compreender o processo de aprendizagem da turma e mostrar caminhos para intervenção visando sua melhoria.

REFERÊNCIAS
 


ALVARENGA, Georfravia Montoza (org). Avaliação: o saber na transformação do fazer. Londrina: Núcleo de pesquisa em avaliação educacional, 2002.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

GANDIN, Danilo: Luís Armando. Temas para um projeto político pedagógico. Petrópolis: Vozes, 1999.

PILETTI, Claudino. Didática geral. 2° ed. São Paulo: Àtica, 1984.

SANTANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar: critérios e instrumentos. Petrópolis: Vozes, 1995.

SOUZA, Clarice Prado de. Avaliação do rendimento escolar. 3° ed. Campinas: Papirus, 1994.

VASCONCELLOS, Celso dos S.  Concepção dialética libertadora

do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1994 – Cadernos pedagógicos do Libertad, v.3.




JOGO DAS CORES


PLANO DE AULA
TURMA: Pré II                                                                            

OBJETIVO GERAL:
_ Desenvolver na criança a percepção visual e tátil, coordenação motora e a aprendizagem de forma lúdica através do jogo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
_ Identificar as cores;
_ Desenvolver o raciocínio lógico-matematico através da classificação;
_ Aprimorar a coordenação motora ampla e fina.


JUSTIFICATIVA:
O jogo possibilita a aquisição de conhecimentos de forma dinâmica e prazerosa. É indispensável no desenvolvimento do raciocínio lógico, na interação entre as crianças, trabalha com elas o saber perder e ganhar.
É por meio dos jogos que a criança desenvolve suas habilidades e também aprende por meio da troca de experiências, da cooperação e da interação com outros colegas.
 A importância do jogo na educação tem várias versões, estes são lembrados como alternativas interessantes para a solução dos problemas da prática pedagógica.
Jogo é uma atividade voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias dotadas de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana.
                                                                                               
O jogo como uma atividade lúdica possibilita o desenvolvimento integral da criança, já que através destas atividades a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente.
Os jogos devem procurar associar prazer, alegria, espontaneidade e o não-constrangimento. Piaget (1987) escreve a respeito do papel dos jogos na infância para a formação do adulto. Segundo ele: “O jogo constitui o pólo extremo da assimilação da realidade no ego, tendo relação com a imaginação criativa que será fonte de todo o pensamento e raciocínio posterior”.

MATERIAIS UTILIZADOS: Papelão, papel Kraft, tesoura, cola quente, E.V.A, rolete de papel higiênico, canetão, sucatas para confeccionar os dados, sementes, papel sulfite e bolinha de rollon.

DESENVOLVIMENTO:
ATIVIDADE PRINCIPAL: Para a primeira atividade foi confeccionado um jogo, um tabuleiro com seis roletes de papel higiênico, cada um deles é composto por cores diferentes e enumerado de um a seis.
Serão formados dois grupos e cada criança terá a oportunidade de arremessar a bola de rollon três vezes.  O educador irá registrar no quadro o número de pontos de cada equipe e fará a comparação entre os pontos das duas equipes, quem acertou mais, quem acertou menos.

VARIAÇÃO DO JOGO: Para o desenvolvimento da segunda atividade a sala será dividida em dois grupos e cada uma das equipes receberá um tipo de semente (equipe 1 semente de feijão, equipe 2 semente de milho), cada aluno receberá uma quantia de sementes.
Cada participante jogará somente uma vez o dado que é composto pelas mesmas cores do tabuleiro. A cor sorteada irá corresponder a mesma cor do rolete do papel higiênico posta no tabuleiro. Cada rolete é enumerado de um á seis. Por exemplo, se o dado cair na cor vermelha correspondente ao número três que é o representado no tabuleiro com a cor vermelha e o número três, consequentemente a criança irá colocar três sementes dentro do rolete.
Depois que todos participaram será retirado as sementes, cada representante de um grupo irá separá-las para que todos façam a contagem de quem conseguiu colocar mais sementes dentro do tabuleiro.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO - A ERA DA INFORMAÇÃO


PRODUÇÃO DE ATIVIDADES COM MATERIAIS ALTERNATIVOS

Através de materiais alternativos como: garrafas pet, pó de serragem, botões e muitos outros podem ser produzidas atividades muito criativas com os alunos.





ATIVIDADE PRODUZIDAS NA AULA DE ARTES - BIDIMENSIONAL E TRIDIMENSIONAL

Este trabalho foi realizado na aula de artes com o Professor Flávio, com o intuito de criar uma obra que representasse a bimedimensionalidade ( que contém altura e largura), ou a tridimensionalidade ( altura, largura e profundidade).
Este trabalho pode ser praticado com as crianças em sala de aula, sendo que o professor deve escolher atividades conforme a faixa etária dos alunos.




INDICAÇÕES DE FILMES PARA A ÁREA DA EDUCAÇÃO



VEM DANÇAR


Referência:

Vem Dançar. Direção Liz Friedlander. EUA: PlayArte, 2006. 108 min.

Sinopse:

O filme começa mostrando alunos se preparando para um concurso anual de danças promovido pela escola, situada na periferia, com um sistema educacional muito rigoroso, de autoritarismo e desrespeito.
A diretora era muito radical, chata, e reclamava de tudo e de todos. Em sua sala havia fotos dos alunos mortos na guerra entre as gangues. O seu autoritarismo fazia com que os alunos se revoltassem, sendo que um destes foi proibido de entrar no baile, em contrapartida ele detonou com o carro da diretora.
 Os alunos eram rotulados como sendo delinqüentes, rejeitados e violentos e punidos severamente pelas suas atitudes. A maioria tinha dificuldades financeiras e desestrutura familiar, dificultando ainda mais a aprendizagem. A estrutura da escola encontrava-se em condições muito precárias e desumanas, havia uma sala de detenção, freqüentada pelos “piores” alunos.
A turma era composta pelos alunos revoltados, indisciplinados, desmotivados, com auto-estima muito baixa, inseguros e sem oportunidades de mudanças, ninguém dava credibilidade a eles, nem eles próprios acreditavam que eram capazes de fazer algo positivo. Os professores não acreditavam na capacidade dos alunos, não havia diálogo, apenas punições.
Com a chegada de um novo professor, Pierre Duleni, este tinha atitudes diferente dos demais professores, era educado e gentil com as pessoas. Ao conhecer a escola percebeu que havia divisões entre os alunos “piores” e os “melhores”, assumindo a turma dos detentos que eram punidos por colar nas provas, faltar aulas e desobedecer as normas da instituição. No início todos riam dele, afinal não eram acostumados com esse “tipo” de professor.
Pierre propôs a diretora que ensinaria para os alunos dança de salão. Na primeira tentativa todos os alunos saíram da sala, deixando o professor sozinho. Ao final do expediente deparou-se com a sua bicicleta toda desmontada por seus alunos. O professor também ensinava uma menina de família rica a dançar, ela iria participar de um baile de debutantes, mesmo tendo condições favoráveis se sentia só, faltava-lhe o afeto e a compreensão dos pais.
Na aula seguinte, os alunos caçoaram do estilo de música, propondo que deveria ser remixada, pois achavam que esses estilos eram afeminados. Pierre começou a dançar tango com uma aluna, provocando revolta nos alunos que diziam que negros não eram dignos da dança somente brancos. Com a persistência do professor, os alunos começaram a se interessar pela dança. Depois de tantas tentativas trouxe para aula uma dançarina, apresentaram uma dança muito sensual da qual os alunos ficaram muito impressionados, inclusive a diretora que era durona e que não acreditava em seu trabalho, passou a se interessar pela dança.
Ao aproximar-se do concurso de dança, o professor incentiva seus alunos a se prepararem para a competição, deixando claro que não se preocupassem com o dinheiro para a inscrição, pois ele se encarregaria de resolver a situação.
A diretora e os membros da escola não entendiam a importância da dança na vida dos detentos, mas o professor se defende dizendo que a dança transmite confiança, valores, possibilita o trabalho em equipe, e que modificaria o comportamento dos alunos.
Todos se esforçaram muito, preparando-se para o concurso, e surpreendendo a todos, principalmente aos que não acreditavam em suas habilidades, tornando-se pessoas melhores, desenvolvendo sua auto estima, autonomia e capazes de ir em busca de seus sonhos.

Indicações na área da Educação:


Observa-se a diferença entre as classes, na forma de se vestir, na cultura, na vivencia diária, cada um com estilo próprio.
Um fator muito importante no processo ensino aprendizagem é a metodologia utilizada pelo professor no filme, que utilizou-se de vários recursos para conquistar os seus alunos, através da participação, diálogo, interação, comprometimento e confiabilidade, mostrando que todos são capazes de aprender, independente da classe social a qual estão inseridos, todos tem direito a educação. É fundamental que o educador considere os conhecimentos prévios dos alunos, respeitando o nível de desenvolvimento e o ritmo de cada um, conhecendo as dificuldades e as habilidades de cada um, oportunizar que o aluno se expresse, pois o professor não é o único detentor do conhecimento. O processo ensino aprendizagem ocorre através da socialização de saberes, onde os alunos participem e se responsabilizem na construção do seu próprio conhecimento.
Geralmente culpa-se a sociedade, a família, a escola pela omissão da educação. Mas, o que nós professores estamos fazendo para contribuir na formação desses futuros cidadãos? Estamos promovendo a autonomia de nossos alunos?
Como vimos no filme, a dança foi uma estratégia utilizada pelo professor para obter a confiança e o respeito de seus alunos, despertando neles a auto confiança a dignidade humana, o espírito de equipe, visão de futuro, esperança, entre outros aspectos que possam contribuir na formação do indivíduo, e que possam ver outros caminhos, buscar outras alternativas  além da violência e da droga
Outro fator visível hoje nas escolas é o desrespeito com o professor, que vive com medo da violência, sendo muitas vezes ameaçado por seus próprios alunos, agredido verbalmente e até fisicamente. Com isso, o professor acaba desmotivado e não desenvolve seu trabalho de maneira eficaz.
Antes de rotular nossos alunos, devemos investigar quais são os motivos que os levam a agir desta forma, e tentar ajudá-los, pois eles precisam de apoio e compreensão.
Pierre afira que “tudo na vida é questão de escolhas”. Além das dificuldades familiares e financeiras, percebe-se que alguns alunos tem sonhos e que vêem na educação uma saída para os seus problemas, acreditando que são capazes de acreditar e vencer as barreiras.
Segundo o autor Jean-François Blin, o professor precisa exercer uma autoridade educativa, ou seja, tornar-se autor de si mesmo e de sua própria vida; permitir aos outros serem autores de si mesmos ( adquirir a responsabilidade de seus atos); exercer uma relação de influencia que suponha a estima e o respeito; ter uma boa auto estima para passar confiança; ousar ser si mesmo ( autenticidade) é também correr o risco de ganhar a confiança do aluno; vencer seus medos; estar atento aos seus sentimentos, emoções, expectativas; instrumentar-se com a aquisição de um conjunto de meios de intervenção para administrar as perturbações; ter uma boa percepção do outro; reconhecer o sofrimento do aluno ( atenção empática); ser vigilante, estar atento às diferentes manifestações da turma e aceitar os conflitos e aprender a regulá-los.




A VOZ DO CORAÇÃO




Referência:

A voz do coração. Direção Christophe Barratier. França: Galatée Films, 2004. 94 min.


Sinopse:

As cenas do filme se passam em um internato chamado “fundo do poço”, em 1940 onde se exercia um sistema tradicionalista de ensino. Neste local, percebe-se condições precárias na estrutura, sujo, pouca claridade, alimentação precária, falta de professores, falta de respeito com os alunos e autoritarismo por parte do inspetor, diretor e professores. Os quais sempre utilizavam de punições severas com os alunos, mas não havia espaço para o diálogo, a troca de idéias, informações ou qualquer outro tipo de interação entre corpo docente e alunos. Estes alunos apresentava desestrutura familiar intensa, a maioria havia perdido seus pais na guerra, outros eram filhos de mãe solteira, enquanto alguns não tinham ninguém. Além de serem rebeldes, indisciplinados, revoltados com a vida e com todos, uns roubavam, fumavam entre tantos outros aspectos negativos que ao qual estavam expostos. Talvez muitos desses aspectos sejam oriundos da solidão, da pobreza, da falta de incentivo, de um exemplo de carinho, de falta de afeto, sendo que no internato eram rotulados apenas como coisas negativas, eram tratados com desrespeito e violência, como esperar que se tornassem pessoas mais humanas?.
A primeira cena do filme apresenta um senhor, (Pierre Morron) este ex-aluno do internato que recebe uma ligação da qual ele é informado da morte se sua mãe. Após o enterro ele se reúne com um amigo de infância que também passou este período no “fundo do poço”. Os dois começar a relembrar os acontecimentos negativos vividos lá e também a chegada de um novo inspetor na instituição, sendo que a partir daí começou a melhorar a vida destes meninos. Mesmo contra o regulamentos  do internato ele tratava-os de forma diferente. Ao apresentar as normas institucionais, o diretor disse ao novo inspetor que o princípio é AÇÃO – REAÇÃO = PUNIÇÃO. Sendo que muitos eram punidos injustamente com punições muitos severas, das quais se revoltavam e aprontavam ainda mais. Também foram passados a ele referências negativas e rótulos de cada aluno.
Os primeiros dias do inspetor não foram fáceis, os alunos fizeram armadilhas para ele cair, roubaram suas coisas, inclusive suas notas musicais, das quais ele apostava que melhoraria a educação destes alunos. Mas com o passar do tempo, através do diálogo, do respeito,do incentivo, do carinho começou a conquistar a confiança dos alunos, permitindo que recuperassem, ou melhor “ constituíssem” sua auto- estima e acreditassem que eram capazes de serem pessoas melhores. A partir daí, percebe-se que o comportamento, a convivência entre eles foi aperfeiçoada.
O diretor não acreditava e nem permitia que o inspetor trabalhando com música iria obter bons resultados.
O internato recebeu um novo aluno o qual já chegou com as piores rotulações possíveis. Sendo ele muito rebelde, revoltado, acusado de roubo e morte entre outros. Ao passar-se alguns dias houve um roubo de dinheiro, do qual ele foi acusado e expulso da instituição, mas na realidade ele não era o culpado. Revoltado e em uma ocasião em que o local estava vazio, pois os alunos e professores estavam fazendo um passeio, ele retornou ao internato e provocou um incêndio no local.
O sucesso com a musicalização foi tomando grandes proporções. Inclusive a senhora Condessa foi visitar o coral, que era composto por vários talentos.
Percebe-se ai que este professor com sua maneira de trabalhar foi transformando a convivência entre os alunos e também contagiou os demais professores, inclusive o diretor.
Através da credibilidade o inspetor fez com que muitos alunos tivessem oportunidade de inserir-se na sociedade como integrantes transformadores e não como bandidos.
Após o incêndio o inspetor foi demitido, mas teve o reconhecimento, a gratidão de seus alunos que mesmo sendo proibidos de se despedirem jogaram aviõezinhos  de papel com recados e agradecimentos para o inspetor.
O diretor foi denunciado por suas agressões e retirado da instituição.
Indicações na área da Educação:

Este filme critica a escola tradicional, a ditadura, o autoritarismo, onde os alunos não tinham nem vez e nem voz, deveriam ser submissos , alienados pelo princípio ação- reação- punição. Não tinham nem se que o direito de defesa e eram castigados injustamente.
A música é uma ótima estratégia encontrada pelo inspetor para despertar nesses alunos suas emoções, habilidades, competências, sua dignidade, a reconhecer os valores do ser humano, a auto- estima, a segurança e acreditar que era possível mudar a vida, pensar diferente, lutar pelos sonhos, ter esperança,enfatizando o que dizia o inspetor “ nunca diga nunca quando você tem um sonho”.
Devemos considerar muitos fatores, antes de julgar ou rotular os alunos, pois estes enfrentavam muitas dificuldades, inclusive as mais básicas para a sobrevivência, muitos não tinham nem mesmo o que comer, nem onde morar e nenhuma pessoa a qual pudesse se apoiar. E sempre eram tratados com agressividade e violência, como esperar compreensão e carinho se eles desconhecem este sentimento.
Algo muito importante em que o inspetor conseguiu desenvolver na instituição foi o trabalho em equipe, pois um professor sozinho não consegue mudanças. Devemos utilizar-se de técnicas para envolver nossos alunos, transmitir- lhes segurança, confiança, vontade em aprender, interesse curiosidade, cumplicidade, diálogo, interação, permitir que o aluno se expresse  de sua opinião, levante suas hipóteses,sane sua dúvidas, em fim socializar o conhecimento, pois o professor não é dono exclusivo do saber. É fundamental que o professor analise a realidade vivida por seus alunos, considere seus conhecimentos prévios, acompanhe seu desenvolvimento, respeite seu nível e ritmo de aprendizagem e também a individualidade de cada sujeito.

O SOM DO CORAÇÃO


Referência:

O som do coração. Direção Kirsten Sheridan. EUA: CJ Entertainment, 2007. 01 hs 40 min

Sinopse:

Um casal se encontra e apenas de uma noite, nasce uma criança. O pai de layla não aceita a gravidez achando que irá atrapalhar a carreira musicista da filha, e após ser atropelada Layla da a luz a um menino, mas é ledada a pensar que ele esta morto.. Separado dos pais, ele cresce em um orfanato, sonhando em conhecê-los. Às vésperas de completar 12 anos de idade, ainda num orfanato, Evan  acredita que seus pais estão vivos e que a música o levará até eles. Ao voltar ao quarto, em conversa com um amigo, resolve ir ao encontro dos pais. Sempre seguindo a música, ele termina por conhecer o Mago (Robin Williams). Esse reúne crianças de ruas com dons artísticos num prédio abandonado, é um explorador do talento de crianças. Ele quem escolhe um novo nome para Evan: August Rush.
Antes de morrer o pai de layla conta a verdade pois ele se arrepende por ver- la sempre triste e ter desistido de tocar violino. Então na mesma hora ela sai em busca de informações sobre seu filho, sem saber que também que  reencontraria  seu grande amor.
. numa de suas fugas Evan vai parar numa igreja e conhece uma menina que o ajuda(o esconde),ao voltar da escola ela se surpreende com o  monte de composição que Evan fez  e ai vai chamar o reverendo, quando retornam ouvem o menino tocar e ficam maravilhados então reverendo o leva a uma famosa escola de música e deixa todos boquiaberto pelas suas composições, que são inspiradas pelos sons que ele ouve no dia a dia, como barulho de bola batendo, sons de carro, metro, buzinas, etc, é um pequeno gênio da música, só que tem um vilão que quer ganhar dinheiro as custas dele e quando ele esta ensaiando para o  festival, ele se passa por seu pai e o busca, o ameaçando entregar a policia que o procura a pedido da mãe, só que ele acha que é pra voltar para o  orfanato, então aceita a chantagem e volta a tocar nas ruas onde ele conhece seu  pai, mas nem desconfia, e o mesmo o aconselha a não desistir do seu sonho, mesmo que o ameacem. Neste concerto Layla também irá tocar e é ai que acontece o grande encontro entre os três personagens, pai, mãe e filho.
Indicações na área da Educação:

Nem todas as crianças são reconhecidas por seus talentos, muitos até são taxados de loucos por apresentarem algum aspecto com maior desenvolvimento e habilidade em determinada área. Os pais e educadores devem estar preparados para atenderem as necessidades de uma criança que se desenvolve mais rápido, não podando sua vontade de aprender, mas sim instigá-las a buscar e crescer cada dia.
Os alunos superdotados de hoje são os líderes culturais, econômicos, intelectuais e sociais de amanhã e seu desenvolvimento não pode ser deixado ao acaso.



Referencias bibliográficas

BLIN, Jean françois.classes difíceis: ferramentas para prevenir e administrar os problemas escolares. Porto Alegre: artmed,2005.